Just what I need...
Tuesday, December 22, 2009
Tuesday, December 15, 2009
Thursday, December 10, 2009
Friday, December 04, 2009
Monday, November 30, 2009
Wednesday, November 25, 2009
Friday, November 20, 2009
Uma sexta daquelas...
Andamos sempre à procura de algo e nem apercebemos que já temos o que precisamos para sermos felizes.
Essa busca conduz-nos, invariavelmente, a um vazio.
É a verdade.
Lamento as esolhas que fiz. Lamento ter apoiado as pessoas que apoiei, pessoas que não merecem agora nem sequer o meu respeito ou o meu pensamento.
Para uma flor crescer na sua plenitude há que cuidar dela, tratá-la, regá-la e retirar as ervas daninhas. É o que farei daqui para a frente.
Só merece o meu amor e respeito quem me ama e me respeita.
Assim é a vida.
Assim é a vida.
Wednesday, November 18, 2009
Tuesday, November 17, 2009
Mais de um mês passou...
Mais de um mês passou.
Tem sido uma experiência fantástica.
Os meus dias são agora repletos não de pequenos seres gritantes, de "colegas" que são tudo menos colegas, de viagens alucinantes de 15 minutos.
Não tenho menos trabalho. Não é verdade.
Agora, apenas está concentrado num só sítio.
Os meus colegas receberam bem.
Agora estou rodeada por "meninos" com o dobro do meu tamanho. Problemas diferentes, atitudes não muito diferentes dos anteriores. Mas gosto deles, mesmo daqueles que já convidei para sair da sala. Mesmo esses.
Sou responsável por 10 turmas, distribuidas por duas disciplinas. Desempenho o cargo de directora de turma de uma delas. Tenho crises nervosas e crises de choro para resolver, orelhas para puxar, sermões para distribuir. Mas tudo isto faz parte. E acredito que posso deixar algo neles para amanhã.
Tenho muito para fazer e preparar mas penso que me adaptei muito melhor do que aquilo que estava à espera. É bom.
Tem sido uma experiência fantástica.
Os meus dias são agora repletos não de pequenos seres gritantes, de "colegas" que são tudo menos colegas, de viagens alucinantes de 15 minutos.
Não tenho menos trabalho. Não é verdade.
Agora, apenas está concentrado num só sítio.
Os meus colegas receberam bem.
O ambiente aqui é quase familiar. Todos se conhecem. O ambiente vivido na sala de professores é fantástico. Nada tem a ver com o actual ambiente vivido numa escola público. Só por isso, dou graças.
Agora estou rodeada por "meninos" com o dobro do meu tamanho. Problemas diferentes, atitudes não muito diferentes dos anteriores. Mas gosto deles, mesmo daqueles que já convidei para sair da sala. Mesmo esses.
Sou responsável por 10 turmas, distribuidas por duas disciplinas. Desempenho o cargo de directora de turma de uma delas. Tenho crises nervosas e crises de choro para resolver, orelhas para puxar, sermões para distribuir. Mas tudo isto faz parte. E acredito que posso deixar algo neles para amanhã.
Tenho muito para fazer e preparar mas penso que me adaptei muito melhor do que aquilo que estava à espera. É bom.
Friday, November 06, 2009
Thursday, November 05, 2009
Tuesday, November 03, 2009
Wednesday, October 28, 2009
Best of Friedrich Nietzsche
"When you look into an abyss, the abyss also looks into you."
"There are no facts, only interpretations."
"Hope in reality is the worst of all evils because it prolongs the torments of man."
"The most common lie is that which one lies to himself; lying to others is relatively an exception."
"Whatever is done for love always occurs beyond good and evil."
"There are no facts, only interpretations."
"Hope in reality is the worst of all evils because it prolongs the torments of man."
"The most common lie is that which one lies to himself; lying to others is relatively an exception."
"Whatever is done for love always occurs beyond good and evil."
Saturday, October 24, 2009
1.ª Carta aos Coríntios - Cântico de Amor
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, sou como um
bronze que soa
ou um címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé
que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu distribua todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor, de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas terminará
e a ciência vai ser inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito
e também imperfeita é a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito,
o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como um espelho,
de maneira difusa;
depois, veremos face-a-face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor,
mas a maior de todas é o amor.
Wednesday, October 21, 2009
Sunday, October 18, 2009
Saturday, October 10, 2009
Thursday, October 08, 2009
Saturday, October 03, 2009
Thursday, October 01, 2009
Thursday, September 24, 2009
Wednesday, September 23, 2009
Encontrei a Inês ontem.
Ou melhor, ela é que me encontrou.
Agarrou-se à minha cintura mesmo sendo uma lembrança de um passado não muito distante.
Exibia um enorme sorriso. Era contagiante a sua felicidade.
Tem o cabelo mais curto agora. As suas roupas estavam limpas e pareceu-me bem mais saudável.
Fiquei feliz por a ver.
Ou melhor, ela é que me encontrou.
Agarrou-se à minha cintura mesmo sendo uma lembrança de um passado não muito distante.
Exibia um enorme sorriso. Era contagiante a sua felicidade.
Tem o cabelo mais curto agora. As suas roupas estavam limpas e pareceu-me bem mais saudável.
Nenhuma criança deve passar pelo que ela passou.
Fiquei feliz por a ver.
Amor procura-se...
É favor enviar CV para rigorosa análise.
*inserir chibi mila a escangalhar-se a rir*
*inserir chibi mila a escangalhar-se a rir*
Monday, September 21, 2009
Não é por nada...
Mas estou realmente ficar farta desta campanha eleitoral...
E só pergunto: o que virá amanhã?
Sunday, September 20, 2009
Monday, September 14, 2009
Friday, September 11, 2009
Friday, September 04, 2009
Tuesday, September 01, 2009
Have you thought about it?
"Ancient Egyptians believed that upon death they would be asked two questions and their answers would determine whether they could continue their journey in the afterlife.
The first question was, 'Did you bring joy?'
The second was, 'Did you find joy?'"
Well...
Did you?
The first question was, 'Did you bring joy?'
The second was, 'Did you find joy?'"
Well...
Did you?
Thursday, August 27, 2009
Thursday, August 20, 2009
Wednesday, August 12, 2009
Wednesday, August 05, 2009
Friday, July 31, 2009
The day after B-day.
Um quarto de século.
Já vi algumas coisas, já vivi outras. Não tudo o que quero. Lá chegarei.
Tenho tempo. Todo o tempo que este mundo me dispensar. Não precisarei de mais.
Se estou onde tinha planeado estar quando tinha 15 anos?
Não.
Se estou melhor ou pior? Diria melhor em alguns aspectos.
Noutros tenho levado o meu tempo a assimilar.
Continuo um pouco ingénua. Ainda tenho uma péssima auto-imagem. Sou demasiado paciente. Ainda não me sinto bem lá fora. Sou teimosa quanto baste e demasiado conformista.
Vivo pelos meus princípios e, apesar de não me ajudarem em nada ao longo da vida, permitem que durma descansada.
Enfim...
Ainda lido mal com as entradas e as saídas. As pessoas entram e saem das nossas vidas sem que nós tenhamos oportunidade de controlar o que se passa. Gostariamos que ter forças o suficiente para as manter mas todos nós chegamos a um ponto em que sabemos, lá no fundo, que está na hora de dizer adeus.
As circunstâncias mudam. É necessário lidar com as consequências. Deixem cada um seguir o seu caminho.
A todos os que fizeram anos no magnífico dia 30, muitos parabéns!
A todos os que estiveram lá para mim, muito obrigada. O vosso carinho comove-me e torna-me ainda mais humilde. Faz-me lembrar o que é importante.
À minha pequena mas acolhedora família, adorei, adoro e continuarei a adorar-vos para sempre.
Este post é consequência de B-day Blues.
Remember. It can't rain forever.
Já vi algumas coisas, já vivi outras. Não tudo o que quero. Lá chegarei.
Tenho tempo. Todo o tempo que este mundo me dispensar. Não precisarei de mais.
Se estou onde tinha planeado estar quando tinha 15 anos?
Não.
Se estou melhor ou pior? Diria melhor em alguns aspectos.
Noutros tenho levado o meu tempo a assimilar.
Continuo um pouco ingénua. Ainda tenho uma péssima auto-imagem. Sou demasiado paciente. Ainda não me sinto bem lá fora. Sou teimosa quanto baste e demasiado conformista.
Vivo pelos meus princípios e, apesar de não me ajudarem em nada ao longo da vida, permitem que durma descansada.
Enfim...
Ainda lido mal com as entradas e as saídas. As pessoas entram e saem das nossas vidas sem que nós tenhamos oportunidade de controlar o que se passa. Gostariamos que ter forças o suficiente para as manter mas todos nós chegamos a um ponto em que sabemos, lá no fundo, que está na hora de dizer adeus.
As circunstâncias mudam. É necessário lidar com as consequências. Deixem cada um seguir o seu caminho.
A todos os que fizeram anos no magnífico dia 30, muitos parabéns!
A todos os que estiveram lá para mim, muito obrigada. O vosso carinho comove-me e torna-me ainda mais humilde. Faz-me lembrar o que é importante.
À minha pequena mas acolhedora família, adorei, adoro e continuarei a adorar-vos para sempre.
Este post é consequência de B-day Blues.
Remember. It can't rain forever.
Tuesday, July 28, 2009
Thursday, July 23, 2009
Exercício N.º 4
O Conflito – Exercício de reescrita
Era um líder. Era um líder para os homens.
Mas era apenas um homem.
E, naquele momento, tudo lhe pareceu demasiado absurdo. Sentiu-se subitamente pesado. A farda, outrora nova e resplandecente com as insígnias douradas, era agora um conjunto de trapos, velhos e sujos, salpicados de sangue.
E inalou profundamente.
O cheiro a corpos carbonizados e a sangue era familiar. Mas tal não significava que já se habituara àquele cheiro decrépito da decadência humana.
Ouviu passos hesitantes. Nem se importou em erguer a sua cabeça. Toda aquela rotina hierárquica era demasiado extenuante naquele momento.
- Meu comandante.
- Diz rapaz.
- Aguardamos ordens.
- Ordens? – perguntou numa voz quase apagada longe daquela voz profunda e corajosa que utilizara aquando no início da batalha.
Ordens. Batalha.
Riu-se.
Não. Não havia sido uma batalha, mas sim uma carnificina.
Escolheu uma pedra e sentou-se. Encostou delicadamente a sua arma à pedra e retirou o capacete.
- Meu comandante? – perguntou o rapaz, visivelmente confuso.
A sua face pintada de vermelho ergueu-se e contemplou o rapaz, como se fosse a primeira vez.
- Rapaz, não acabaste de ganhar uma guerra?
- Sim.
- E então? O que faz um homem após ganhar uma guerra?
As suas perguntas não faziam sentido ao rapaz. Colocara-o numa posição desconfortável.
- Então rapaz, responde. O que faz um homem após ganhar uma guerra?
- F…Festeja.
- Ah bom! Assim já nos entendemos. E porque esperas?
- Meu comandante?
- Vai. Junta-te aos teus companheiros e espera lá por mim.
Sentiu sair alguma da tensão do corpo franzino do rapaz.
- E o senhor?
- E eu? Boa pergunta. O que faço eu após ganhar uma guerra? – E suspendeu o seu discurso.
O rapaz esperou pela resposta. Ficara inquieto com toda a conversa. Este não era o homem gigantesco e poderoso que vira horas antes. Quem estava à sua frente era um outro homem, que lhe era totalmente desconhecido. Após longos segundos, interpretou o silêncio como uma dispensa e foi-se embora.
O homem, sentado na pedra, que não era mais do que um destroço de um dos prédios que havia ruído, olhou em redor.
O cenário era apocalíptico. Estava no centro daquilo que fora até algumas horas atrás, uma próspera cidade. Uma densa floresta de edifícios circundava-o. Violentas chamas irrompiam das enormes janelas. Enormes crateras polvilhavam o chão. Ao longe, à sombra do enorme sol vermelho, empilhavam corpos. Caos e destruição.
Inimigos. Tiveram o que mereceram.
Levantou as mãos até ao seu olhar. Retirou as luvas. Pareciam escaldar.
E observou as suas mãos.
O que fizera com as suas mãos? O que fizera de si próprio? Em quem se tornara?
Se o rapaz tivesse esperado um pouco mais, poderia ter-lhe dito o que é que ele fazia após ganhar uma guerra.
Pensava. Reflectia. Pois era só nesse momento que permitia que fosse contaminado pelo que emanava da sua consciência. Era só naquele momento que deixava entrar um turbilhão de emoções e pensamentos que lhe eram estranhos. Era só naquele momento que reconhecia os seus pecados, perante os seus fantasmas, perante a sua consciência.
És um homem e dos bons se o quiseres ser. – dissera a sua consciência, com longos cabelos negros e maravilhosas formas de mulher. – Mas a morte perturba-te. Irrita-te. Cega-te.
- Não tenho medo da morte. – respondera-lhe, nesse mesmo dia. Já sabia que iria partir para a guerra. – Nem tenho receio em matar. – acrescentou, com fria convicção. - Para descobrir o que é a morte, preciso matar.
Recordou as palavras da sua consciência, na forma daquela menina-mulher que deixava há tantos anos. Só nestes momentos permitia-se recordar.
- És um líder de homens mas também és o seu assassino. Leva-los até à sua destruição. Como consegues viver com isso? Conheces as mil caras da morte mas já conseguiste encontrar aquilo que procuras?
Um silêncio atroz invadiu os seus sentidos.
Inquieto, levantou-se num ápice. O coração pela primeira vez, após décadas, bateu mais forte. Começou a caminhar. Não. A caminhar não. Antes a vaguear pelas ruas destroçadas, por entre prédios desventrados, por entre carros dilacerados. Os enormes incêndios já haviam consumido tanto.
Subitamente susteve a respiração. Uma pequena casa capturou o seu interesse, e sem dar conta, entrou. O negro e o cheiro intenso invadiu-o.
Parou à entrada de uma pequena sala. Pouco conseguiu definir no seu interior, a não ser duas negras sombras, sentadas, naquilo que parecia ter sido um sofá. Os seus corpos estavam irreconhecíveis mas as suas mãos estavam unidas.
E assim ficaram para a eternidade, num momento imortalizado pela devastação.
O que é a morte?
E ali, ao ver dois resultados das suas próprias acções, teve enfim a sua resposta.
O que é a morte?
Um sono.
Um fogo, ao se alimentar apenas do sono da vida, tem de deixar para trás apenas o sono da morte.
O que é a morte?
Um sono eterno. Um silêncio devastador.
Era um líder. Era um líder para os homens.
Mas era apenas um homem.
E, naquele momento, tudo lhe pareceu demasiado absurdo. Sentiu-se subitamente pesado. A farda, outrora nova e resplandecente com as insígnias douradas, era agora um conjunto de trapos, velhos e sujos, salpicados de sangue.
E inalou profundamente.
O cheiro a corpos carbonizados e a sangue era familiar. Mas tal não significava que já se habituara àquele cheiro decrépito da decadência humana.
Ouviu passos hesitantes. Nem se importou em erguer a sua cabeça. Toda aquela rotina hierárquica era demasiado extenuante naquele momento.
- Meu comandante.
- Diz rapaz.
- Aguardamos ordens.
- Ordens? – perguntou numa voz quase apagada longe daquela voz profunda e corajosa que utilizara aquando no início da batalha.
Ordens. Batalha.
Riu-se.
Não. Não havia sido uma batalha, mas sim uma carnificina.
Escolheu uma pedra e sentou-se. Encostou delicadamente a sua arma à pedra e retirou o capacete.
- Meu comandante? – perguntou o rapaz, visivelmente confuso.
A sua face pintada de vermelho ergueu-se e contemplou o rapaz, como se fosse a primeira vez.
- Rapaz, não acabaste de ganhar uma guerra?
- Sim.
- E então? O que faz um homem após ganhar uma guerra?
As suas perguntas não faziam sentido ao rapaz. Colocara-o numa posição desconfortável.
- Então rapaz, responde. O que faz um homem após ganhar uma guerra?
- F…Festeja.
- Ah bom! Assim já nos entendemos. E porque esperas?
- Meu comandante?
- Vai. Junta-te aos teus companheiros e espera lá por mim.
Sentiu sair alguma da tensão do corpo franzino do rapaz.
- E o senhor?
- E eu? Boa pergunta. O que faço eu após ganhar uma guerra? – E suspendeu o seu discurso.
O rapaz esperou pela resposta. Ficara inquieto com toda a conversa. Este não era o homem gigantesco e poderoso que vira horas antes. Quem estava à sua frente era um outro homem, que lhe era totalmente desconhecido. Após longos segundos, interpretou o silêncio como uma dispensa e foi-se embora.
O homem, sentado na pedra, que não era mais do que um destroço de um dos prédios que havia ruído, olhou em redor.
O cenário era apocalíptico. Estava no centro daquilo que fora até algumas horas atrás, uma próspera cidade. Uma densa floresta de edifícios circundava-o. Violentas chamas irrompiam das enormes janelas. Enormes crateras polvilhavam o chão. Ao longe, à sombra do enorme sol vermelho, empilhavam corpos. Caos e destruição.
Inimigos. Tiveram o que mereceram.
Levantou as mãos até ao seu olhar. Retirou as luvas. Pareciam escaldar.
E observou as suas mãos.
O que fizera com as suas mãos? O que fizera de si próprio? Em quem se tornara?
Se o rapaz tivesse esperado um pouco mais, poderia ter-lhe dito o que é que ele fazia após ganhar uma guerra.
Pensava. Reflectia. Pois era só nesse momento que permitia que fosse contaminado pelo que emanava da sua consciência. Era só naquele momento que deixava entrar um turbilhão de emoções e pensamentos que lhe eram estranhos. Era só naquele momento que reconhecia os seus pecados, perante os seus fantasmas, perante a sua consciência.
És um homem e dos bons se o quiseres ser. – dissera a sua consciência, com longos cabelos negros e maravilhosas formas de mulher. – Mas a morte perturba-te. Irrita-te. Cega-te.
- Não tenho medo da morte. – respondera-lhe, nesse mesmo dia. Já sabia que iria partir para a guerra. – Nem tenho receio em matar. – acrescentou, com fria convicção. - Para descobrir o que é a morte, preciso matar.
Recordou as palavras da sua consciência, na forma daquela menina-mulher que deixava há tantos anos. Só nestes momentos permitia-se recordar.
- És um líder de homens mas também és o seu assassino. Leva-los até à sua destruição. Como consegues viver com isso? Conheces as mil caras da morte mas já conseguiste encontrar aquilo que procuras?
Um silêncio atroz invadiu os seus sentidos.
Inquieto, levantou-se num ápice. O coração pela primeira vez, após décadas, bateu mais forte. Começou a caminhar. Não. A caminhar não. Antes a vaguear pelas ruas destroçadas, por entre prédios desventrados, por entre carros dilacerados. Os enormes incêndios já haviam consumido tanto.
Subitamente susteve a respiração. Uma pequena casa capturou o seu interesse, e sem dar conta, entrou. O negro e o cheiro intenso invadiu-o.
Parou à entrada de uma pequena sala. Pouco conseguiu definir no seu interior, a não ser duas negras sombras, sentadas, naquilo que parecia ter sido um sofá. Os seus corpos estavam irreconhecíveis mas as suas mãos estavam unidas.
E assim ficaram para a eternidade, num momento imortalizado pela devastação.
O que é a morte?
E ali, ao ver dois resultados das suas próprias acções, teve enfim a sua resposta.
O que é a morte?
Um sono.
Um fogo, ao se alimentar apenas do sono da vida, tem de deixar para trás apenas o sono da morte.
O que é a morte?
Um sono eterno. Um silêncio devastador.
Monday, July 20, 2009
Exercício N.º 3
O Conflito
- Tenho um problema. Preciso de ti. – E desligou.
A sua voz atordoou-me. Olhei para o telefone sem fios. O insistente beep da chamada desligada era agora a minha resposta.
Tinha um problema. Que problema poderia ele ter?
Ele. Uma rocha perante um mar revolto, sem medo de ninguém. Que problema poderia ter?
Pousei o telefone no balcão de mármore escuro da cozinha. O calor da tarde que, até então não me incomodava, passou a sufocar-me.
Tenho um problema. Preciso de ti.
Deambulei até ao enorme sofá branco. Naquele momento, o meu T0 pareceu-me enorme e avassalador. Olhei para mim. As largas calças cinzentas haviam perdido a batalha com o molho de tomate do almoço. O pequeno top da mesma cor não estava em melhores condições. Suspirei e cobri os olhos com as mãos ásperas. Não estava à espera de receber alguém. Aliás, odiava que me incomodassem no meu pequeno paraíso. E ele sabia disso muito bem.
Fechei os olhos. Quase que podia adivinhar a chegada eminente de uma enorme dor de cabeça. Todos me pediam para resolver problemas. Era a minha função.
Mas ele não.
Não ele.
Não era suposto ser assim.
O acordo entre nós era simples. Não eram precisos rótulos ou outras complicações. Entendíamo-nos muito bem. Era uma amizade. Eu falava e ele ouvia.
Tinha-lhe perguntado imensas vezes porque era assim a nossa relação. Apenas respondia que não precisava de falar, ao invés de mim. Lembro-me de ter sorrido e agradecido a amizade pela milésima vez.
A campainha tocou. O barulho era tremendo. Detestava-a mas a verdade é que não conseguia desfazer-me dela.
Levantei-me e caminhei até à porta. Notei que suava. Que estranho. As mãos tremiam. O que era feito da minha coragem? Abri a porta.
E lá estava ele. Aquela sombra enorme que ocupava o pequeno corredor.
Ergui os olhos, procurava algo no seu rosto que me ajudasse a entender o que se passava.
As últimas semanas tinham sido cruéis. Já se notava. Não cortara o cabelo. Anéis negros de cabelos cobriam os seus olhos verdes.
Nunca era possível identificar uma emoção ou um sentimento no seu rosto. E continuava a não vislumbrar nada mas os seus ombros diziam-me uma história completamente diferente.
- Entra. – disse, numa voz calma.
Permiti a entrada daquela enorme sombra no meu espaço e senti a luz desaparecer.
Fechei a porta, por detrás dele.
Vi-o a caminhar para o sofá. Sentou-se.
Fiz o mesmo e esperei.
- O que é que estamos a fazer? – perguntou, por fim.
- Desculpa, mas não percebi. – respondi, num tom de voz neutro. Sabia que mentia mas não valia a pena continuar.
Riu-se. E olhou para o tecto imaculadamente branco.
- Sempre me mentiste muito mal. Existe uma tensão entre nós. Isso é claro. E tu sabes disso muito bem. Acho que não estás tão à-vontade comigo como aquilo que me fazes crer.
Levantei-me do sofá e abri uma janela. A brisa fresca do final de tarde invadiu o espaço.
- Porque razão te lembraste disso agora? – perguntei, quando finalmente tive coragem de o encarar. – Nunca fiz nada ou nunca sequer te disse nada que te fizesse acreditar que eu…
- Não. – interrompeu – isso é bem verdade. A culpa é minha. Devia ter analisado melhor a nossa relação. Mas… infelizmente tenho tido demasiado tempo para pensar, nos últimos dias.
Sim. Finalmente entendia de onde vinha esta necessidade de repensar a nossa relação. As últimas semanas tinham sido agressivas, entre constantes viagens ao hospital, desespero e angústia. A sua mãe estava a morrer e ele, por fim, tivera a oportunidade de reflectir sobre a vida.
A pergunta estava na ponta da língua. Queria tanto saber como estava a mãe dele.
Mas a sua teimosia acautelou-me.
Ansiedade estava lentamente a apoderar-se dos meus sentidos. Queria escapar.
- Não faças isso. Estás demasiado emotivo para pensar sequer, de forma racional. Agora, se não te importas, pedia-te para saíres. Tenho coisas para fazer. – e ao dizer estas palavras penosas, corri para a porta e abri-a. Acreditei que poderia ser forte.
Segundo depois os seus passos pesados ecoaram no apartamento.
Subitamente, o chão de madeira envernizada pareceu-me tão interessante. Ansiava apenas pelo momento em que a sombra saísse do meu espaço.
Os passos sustiveram-se a um passo de mim. Uma mão grossa empurrou bruscamente a porta, fechando-a com um estrondo.
Assustei-me.
Algo dentro de mim quebrou.
Vi que perdera e a sombra apoderou-se de mim.
- Tenho um problema. Preciso de ti. – E desligou.
A sua voz atordoou-me. Olhei para o telefone sem fios. O insistente beep da chamada desligada era agora a minha resposta.
Tinha um problema. Que problema poderia ele ter?
Ele. Uma rocha perante um mar revolto, sem medo de ninguém. Que problema poderia ter?
Pousei o telefone no balcão de mármore escuro da cozinha. O calor da tarde que, até então não me incomodava, passou a sufocar-me.
Tenho um problema. Preciso de ti.
Deambulei até ao enorme sofá branco. Naquele momento, o meu T0 pareceu-me enorme e avassalador. Olhei para mim. As largas calças cinzentas haviam perdido a batalha com o molho de tomate do almoço. O pequeno top da mesma cor não estava em melhores condições. Suspirei e cobri os olhos com as mãos ásperas. Não estava à espera de receber alguém. Aliás, odiava que me incomodassem no meu pequeno paraíso. E ele sabia disso muito bem.
Fechei os olhos. Quase que podia adivinhar a chegada eminente de uma enorme dor de cabeça. Todos me pediam para resolver problemas. Era a minha função.
Mas ele não.
Não ele.
Não era suposto ser assim.
O acordo entre nós era simples. Não eram precisos rótulos ou outras complicações. Entendíamo-nos muito bem. Era uma amizade. Eu falava e ele ouvia.
Tinha-lhe perguntado imensas vezes porque era assim a nossa relação. Apenas respondia que não precisava de falar, ao invés de mim. Lembro-me de ter sorrido e agradecido a amizade pela milésima vez.
A campainha tocou. O barulho era tremendo. Detestava-a mas a verdade é que não conseguia desfazer-me dela.
Levantei-me e caminhei até à porta. Notei que suava. Que estranho. As mãos tremiam. O que era feito da minha coragem? Abri a porta.
E lá estava ele. Aquela sombra enorme que ocupava o pequeno corredor.
Ergui os olhos, procurava algo no seu rosto que me ajudasse a entender o que se passava.
As últimas semanas tinham sido cruéis. Já se notava. Não cortara o cabelo. Anéis negros de cabelos cobriam os seus olhos verdes.
Nunca era possível identificar uma emoção ou um sentimento no seu rosto. E continuava a não vislumbrar nada mas os seus ombros diziam-me uma história completamente diferente.
- Entra. – disse, numa voz calma.
Permiti a entrada daquela enorme sombra no meu espaço e senti a luz desaparecer.
Fechei a porta, por detrás dele.
Vi-o a caminhar para o sofá. Sentou-se.
Fiz o mesmo e esperei.
- O que é que estamos a fazer? – perguntou, por fim.
- Desculpa, mas não percebi. – respondi, num tom de voz neutro. Sabia que mentia mas não valia a pena continuar.
Riu-se. E olhou para o tecto imaculadamente branco.
- Sempre me mentiste muito mal. Existe uma tensão entre nós. Isso é claro. E tu sabes disso muito bem. Acho que não estás tão à-vontade comigo como aquilo que me fazes crer.
Levantei-me do sofá e abri uma janela. A brisa fresca do final de tarde invadiu o espaço.
- Porque razão te lembraste disso agora? – perguntei, quando finalmente tive coragem de o encarar. – Nunca fiz nada ou nunca sequer te disse nada que te fizesse acreditar que eu…
- Não. – interrompeu – isso é bem verdade. A culpa é minha. Devia ter analisado melhor a nossa relação. Mas… infelizmente tenho tido demasiado tempo para pensar, nos últimos dias.
Sim. Finalmente entendia de onde vinha esta necessidade de repensar a nossa relação. As últimas semanas tinham sido agressivas, entre constantes viagens ao hospital, desespero e angústia. A sua mãe estava a morrer e ele, por fim, tivera a oportunidade de reflectir sobre a vida.
A pergunta estava na ponta da língua. Queria tanto saber como estava a mãe dele.
Mas a sua teimosia acautelou-me.
Ansiedade estava lentamente a apoderar-se dos meus sentidos. Queria escapar.
- Não faças isso. Estás demasiado emotivo para pensar sequer, de forma racional. Agora, se não te importas, pedia-te para saíres. Tenho coisas para fazer. – e ao dizer estas palavras penosas, corri para a porta e abri-a. Acreditei que poderia ser forte.
Segundo depois os seus passos pesados ecoaram no apartamento.
Subitamente, o chão de madeira envernizada pareceu-me tão interessante. Ansiava apenas pelo momento em que a sombra saísse do meu espaço.
Os passos sustiveram-se a um passo de mim. Uma mão grossa empurrou bruscamente a porta, fechando-a com um estrondo.
Assustei-me.
Algo dentro de mim quebrou.
Vi que perdera e a sombra apoderou-se de mim.
Saturday, July 18, 2009
Exercício N.º2
Excerto do imaginário subjectivo e emotivo reescrito segundo o imaginário da acção.
Devia preparava-se para dormir. Mas a sua mente não o permitia.
No quarto escuro, sombras das luzes exteriores salpicavam o tecto. Sentou-se no cadeirão envelhecido e suspirou. Retirou tabaco no estojo e enrolou vagarosamente um cigarro. Procurou, no bolso do peito do casaco pelos fósforos. Acendeu o cigarro e baixou a cabeça.
Sentiu-se profundamente fatigado naquele momento. Sentiu-se como se já tivesse vivido toda a sua vida e que se aproximava dos seus últimos tempos.
Sorriu por fim e pensou: Não, não era cansaço.
Tratava-se de uma quantidade de acontecimentos, vivências e experiências que se iam acumulando mas não, não era cansaço.
Um tímido toque na porta fê-lo regressar dos seus pensamentos.
- Entre.
Era a velha matriarca, que avançava no quarto escuro o quanto as suas pesadas pernas permitiam. Segurava uma vela.
- Foi assim tão difícil? – perguntou, a sua voz mais roca do que se lembrava.
Ele suspirou novamente e, do fundo do seu cadeirão, gesticulou em direcção à cama, para ela se sentar. A velha senhora declinou e manteve a sua posição, no centro do quarto.
- Estou cansado. – disse, por fim, na tentativa de terminar a conversa rapidamente.
Os olhos da velha senhora brilharam, por instantes, antes de se aproximar do cadeirão.
- Cansado? Não. Parece-me que não.
Pouca coisa poderia esconder à velha senhora. Levantou-se e refugiou-se ao pé da enorme estante de livros.
- Desilusão, então. É esse o termo que prefere? É uma enorme desilusão que contamina os todos os meus pensamentos…
Calou-se. Inalou novamente o fumo negro do cigarro. Olhou lá para fora. A cidade dormia. Era uma boa altura para sair novamente.
Olhou para a velha senhora novamente. Esta permanecia imóvel. Tinha de tentar tranquilizá-la, mesmo que isso significasse partilhar os seus maiores receios.
Avançou para ela e tomou os seus frágeis ombros. Pediu, sem palavras, que fixasse o seu olhar no seu.
- Tudo me é tão estranho. – disse, por fim – É como se fosse um domingo às avessas. E estes acontecimentos conduzem a estes pensamentos… - suspendeu-se, como se procurasse as palavras – a esta espécie de pensar… Como posso fazê-la compreender?
Largou os ombros da velha senhora e caminhou até à porta do quarto. A sua mão agarrou no manípulo e deteve-se. Inalou novamente o cigarro e sorriu genuinamente, pela primeira vez naquela noite.
- É como se tratasse de um feriado no abismo. Não há outra forma de descrever aquilo que sinto… Ou aquilo que penso que sinto…
Abriu a porta e saiu do quarto.
Devia preparava-se para dormir. Mas a sua mente não o permitia.
No quarto escuro, sombras das luzes exteriores salpicavam o tecto. Sentou-se no cadeirão envelhecido e suspirou. Retirou tabaco no estojo e enrolou vagarosamente um cigarro. Procurou, no bolso do peito do casaco pelos fósforos. Acendeu o cigarro e baixou a cabeça.
Sentiu-se profundamente fatigado naquele momento. Sentiu-se como se já tivesse vivido toda a sua vida e que se aproximava dos seus últimos tempos.
Sorriu por fim e pensou: Não, não era cansaço.
Tratava-se de uma quantidade de acontecimentos, vivências e experiências que se iam acumulando mas não, não era cansaço.
Um tímido toque na porta fê-lo regressar dos seus pensamentos.
- Entre.
Era a velha matriarca, que avançava no quarto escuro o quanto as suas pesadas pernas permitiam. Segurava uma vela.
- Foi assim tão difícil? – perguntou, a sua voz mais roca do que se lembrava.
Ele suspirou novamente e, do fundo do seu cadeirão, gesticulou em direcção à cama, para ela se sentar. A velha senhora declinou e manteve a sua posição, no centro do quarto.
- Estou cansado. – disse, por fim, na tentativa de terminar a conversa rapidamente.
Os olhos da velha senhora brilharam, por instantes, antes de se aproximar do cadeirão.
- Cansado? Não. Parece-me que não.
Pouca coisa poderia esconder à velha senhora. Levantou-se e refugiou-se ao pé da enorme estante de livros.
- Desilusão, então. É esse o termo que prefere? É uma enorme desilusão que contamina os todos os meus pensamentos…
Calou-se. Inalou novamente o fumo negro do cigarro. Olhou lá para fora. A cidade dormia. Era uma boa altura para sair novamente.
Olhou para a velha senhora novamente. Esta permanecia imóvel. Tinha de tentar tranquilizá-la, mesmo que isso significasse partilhar os seus maiores receios.
Avançou para ela e tomou os seus frágeis ombros. Pediu, sem palavras, que fixasse o seu olhar no seu.
- Tudo me é tão estranho. – disse, por fim – É como se fosse um domingo às avessas. E estes acontecimentos conduzem a estes pensamentos… - suspendeu-se, como se procurasse as palavras – a esta espécie de pensar… Como posso fazê-la compreender?
Largou os ombros da velha senhora e caminhou até à porta do quarto. A sua mão agarrou no manípulo e deteve-se. Inalou novamente o cigarro e sorriu genuinamente, pela primeira vez naquela noite.
- É como se tratasse de um feriado no abismo. Não há outra forma de descrever aquilo que sinto… Ou aquilo que penso que sinto…
Abriu a porta e saiu do quarto.
Thursday, July 16, 2009
Tuesday, July 14, 2009
Monday, July 13, 2009
Wednesday, July 08, 2009
Friday, July 03, 2009
Thursday, June 25, 2009
Tuesday, June 16, 2009
Monday, June 15, 2009
Tuesday, June 09, 2009
Friday, June 05, 2009
Thursday, June 04, 2009
Sunday, May 31, 2009
Wednesday, May 27, 2009
O Tapete está na Rua '09
O tapete estará de novo nas ruas da minha bela vila, a partir do dia 5 de Junho.
Estão já agendadas os seguintes espectáculos:
Dia 6 de Junho
Rita Redshoes
Dia 10 de Junho
Ana Moura
Dia 12 de Junho
Deolinda
Dia 13 de Junho
Pedro Barroso
Outras iniciativas
Dia 9 de Junho - Marchas Populares do Concelho de Arraiolos
Dia 12 de Junho - Arraial Popular (Rua da Misericórdia)
Cá estarei para vos receber!
Estão já agendadas os seguintes espectáculos:
Dia 6 de Junho
Rita Redshoes
Dia 10 de Junho
Ana Moura
Dia 12 de Junho
Deolinda
Dia 13 de Junho
Pedro Barroso
Outras iniciativas
Dia 9 de Junho - Marchas Populares do Concelho de Arraiolos
Dia 12 de Junho - Arraial Popular (Rua da Misericórdia)
Cá estarei para vos receber!
Sunday, May 24, 2009
Life and Death
Foi ontem que escrevi um texto sobre a vida e a morte... Algo me atraiu. Não sabia porquê.
Agora sei.
Foi uma semana obscura. Não outra palavra para a descrever.
Partiram. Já não voltam para nós. Gozam agora de um repouso eterno.
Voltaremos a encontrar-nos.
Um dia.
Agora sei.
Foi uma semana obscura. Não outra palavra para a descrever.
Partiram. Já não voltam para nós. Gozam agora de um repouso eterno.
Voltaremos a encontrar-nos.
Um dia.
Saturday, May 23, 2009
Tuesday, May 19, 2009
Friday, May 15, 2009
Sunday, May 10, 2009
Friday, May 08, 2009
As cortinas flutuam ao sabor da brisa.
Uma maravilhosa sensação de tranquilidade invade o espaço.
Lá fora está todo um mundo cruel, egoísta e agressivo.
Cá dentro estou eu. A aproveitar um momento de paz.
Não a bonança após a tempestade. É apenas uma pausa, um momento de sossego, de recuperar forças para encarar tudo aquilo que me destrói lá fora.
Não tem sido um bom ano mas tem servido para recordar.
Nada é certo. E não há nada mais volátil que o ser humano.
Esqueci-me disso, por algum tempo. Paciência.
Agora só tens que encarar as consequências.
Uma maravilhosa sensação de tranquilidade invade o espaço.
Lá fora está todo um mundo cruel, egoísta e agressivo.
Cá dentro estou eu. A aproveitar um momento de paz.
Não a bonança após a tempestade. É apenas uma pausa, um momento de sossego, de recuperar forças para encarar tudo aquilo que me destrói lá fora.
Não tem sido um bom ano mas tem servido para recordar.
Nada é certo. E não há nada mais volátil que o ser humano.
Esqueci-me disso, por algum tempo. Paciência.
Agora só tens que encarar as consequências.
Wednesday, May 06, 2009
Monday, May 04, 2009
Monday, April 27, 2009
Querem ler um verdadeiro atentado à língua portuguesa?
Basta ler um relatório elaborado por uma técnica de uma qualquer direcção regional de educação, senhora que até já foi professora e recebe 4 vezes mais do que aquilo que eu recebo...
Realmente não há justiça e nem profissionalismo neste nosso Portugalinho.
Basta ler um relatório elaborado por uma técnica de uma qualquer direcção regional de educação, senhora que até já foi professora e recebe 4 vezes mais do que aquilo que eu recebo...
Realmente não há justiça e nem profissionalismo neste nosso Portugalinho.
Sunday, April 26, 2009
Quote of the Day
"Love doesn't make the world go 'round; love is what makes the ride worthwhile."
Franklin P. Jones
Tuesday, April 21, 2009
Goodbye without saying goodbye
Quando fazia a chamada a uma das minhas turmas:
- A Inês? Que é feito dela? Está doente?
- Não, teacher. Ela tem uma mommy e um daddy novos.
Ah, sim. Aquela doce criatura que vinha de um lar e consequentemente notavam-se falhas graves na sua educação foi finalmente adoptada.
Fiquei tão feliz por ela. E nem quero pensar nas recentes conversas de retorno de crianças.
O que interessa é que ela tem um novo lar, um verdadeiro lar, espero eu.
Apenas tenho pena de não ter tido a oportunidade de me ter despedido dela. Gostava de ter tido a oportunidade. Infelizmente, ainda continuamos a dar muito de nós a este trabalho... E fica sempre um bocadinho de nós neles...
- A Inês? Que é feito dela? Está doente?
- Não, teacher. Ela tem uma mommy e um daddy novos.
Ah, sim. Aquela doce criatura que vinha de um lar e consequentemente notavam-se falhas graves na sua educação foi finalmente adoptada.
Fiquei tão feliz por ela. E nem quero pensar nas recentes conversas de retorno de crianças.
O que interessa é que ela tem um novo lar, um verdadeiro lar, espero eu.
Apenas tenho pena de não ter tido a oportunidade de me ter despedido dela. Gostava de ter tido a oportunidade. Infelizmente, ainda continuamos a dar muito de nós a este trabalho... E fica sempre um bocadinho de nós neles...
Friday, April 17, 2009
Guano Apes - Sugar Skin
Yup. Still my favourite band.
I knew they had finished but... life has these very pleasant surprises. They are getting together again for a round of festivals and guess what...?
THEY ARE COMING TO PORTUGAL!!!
I'm a very happy person right now.
Wednesday, April 15, 2009
Saturday, April 11, 2009
Friday, April 10, 2009
Desafio
- “Tudo começou com uma cabeçada.” - disse-me, com uma segurança fantástica.
Olhei para aquele personagem e tentei lembrar-me de onde o conhecia.
Ah sim!
Amigo do amigo da prima da vizinha do meu amigo. Conhecera-o numa festa. Um daqueles que provoca uma valente dor de pescoço cada vez que falamos com ele. Uma autêntica torre, com uns olhos fantásticos e juba abundante, digna de um modelo. Bem-parecido, com sucesso entre as mulheres. Pedi para mo apresentarem. Achei a embalagem bastante interessante, decidi investigar o interior.
Apresentaram-mo. Não despertara qualquer reacção na personagem. Estava bem mais interessado na loira estonteante que se encontrava do outro lado do balcão. Ao que parecia era a sua conquista da noite.
O meu grupo falava das férias. Alguém referiu Santo André.
Prontamente comentou.
- “Ah sim, no Algarve. Costumo lá ir todos os anos.”
Agradeci a apresentação mas claramente a embalagem estava vazia.
Encontrei-o um mês depois, em frente ao cinema. Lembrou-se de mim. Sorri. Confesso que já não me lembrava bem dele. Perguntei-lhe como tinha corrido o resto da noite. Respondeu-me que tinha corrido muito bem. Acho que consegui vislumbrar um sorriso malandro no seu rosto, cá de baixo.
Perguntei-lhe o que fazia por ali.
Agora fora a vez de ele sorrir. Esperava por uma pessoa.
- “Naturalmente.”- respondi, a brincar – “alta, esbelta, 1,80m, com tudo no sítio.”
- “Naturalmente.” – respondeu. - “Sabes como tudo começou?”
Olhei para ele. Não percebi o que disse.
- “O que é que começou?”
- “Sabes como tudo começou? Nós? Adão e Eva?”
Ah. Mais uma teoria sobre a relação entre homens e mulheres.
- “Não, diz lá.”
- “Deus criou Adão. Deus viu que Adão se estava a divertir demasiado sozinho e fez com que chocasse com uma árvore. Adão ficou com uma valente dor de cabeça. Dessa dor de cabeça acabou por sair a Eva. Vês, tudo começou com uma cabeçada.” – concluiu com um sorriso orgulhoso.
Esperei alguns segundos, com a esperança de assimilar o sentido das suas palavras. Pareceu-me a ideia mais estúpida dos últimos tempos. E, provavelmente, não estava errada.
- “Isso significa que dás cabeçadas constantemente?” – perguntei, a rir, enquanto avançava na fila.
- “Estou constantemente apaixonado.”
Nesse momento, chegou a presa da noite. Olhei para ela. Não fugia muito à minha descrição anterior.
- “Então, e a cabeçada?” – perguntei finamente.
- “Ainda cá está. Deus apenas decidiu mudar a dor para outra zona. Mas não te esqueças, tudo começou com uma cabeçada.”
E foi-se embora.
Comprei o bilhete e entrei no cinema. Enquanto esperava pelo início do filme, a simplicidade das suas palavras fazia-me pensar.
Relacionar a complexa relação entre homens e mulheres a uma simples cabeçada. E nesse momento, a sua ideia não me pareceu tão absurda.
Sim, era uma boa forma de classificar o começo de tudo. Uma cabeçada e uma consequente valente dor de cabeça.
---------------------------
Rascunho estupidamente escrito em meia-hora. Não consigo perceber o que me deu para escrever isto.
Aviso: Altamente influenciado por Viver todos os Dias Cansa.
Senhor Luis Piteira, é a sua vez.
Olhei para aquele personagem e tentei lembrar-me de onde o conhecia.
Ah sim!
Amigo do amigo da prima da vizinha do meu amigo. Conhecera-o numa festa. Um daqueles que provoca uma valente dor de pescoço cada vez que falamos com ele. Uma autêntica torre, com uns olhos fantásticos e juba abundante, digna de um modelo. Bem-parecido, com sucesso entre as mulheres. Pedi para mo apresentarem. Achei a embalagem bastante interessante, decidi investigar o interior.
Apresentaram-mo. Não despertara qualquer reacção na personagem. Estava bem mais interessado na loira estonteante que se encontrava do outro lado do balcão. Ao que parecia era a sua conquista da noite.
O meu grupo falava das férias. Alguém referiu Santo André.
Prontamente comentou.
- “Ah sim, no Algarve. Costumo lá ir todos os anos.”
Agradeci a apresentação mas claramente a embalagem estava vazia.
Encontrei-o um mês depois, em frente ao cinema. Lembrou-se de mim. Sorri. Confesso que já não me lembrava bem dele. Perguntei-lhe como tinha corrido o resto da noite. Respondeu-me que tinha corrido muito bem. Acho que consegui vislumbrar um sorriso malandro no seu rosto, cá de baixo.
Perguntei-lhe o que fazia por ali.
Agora fora a vez de ele sorrir. Esperava por uma pessoa.
- “Naturalmente.”- respondi, a brincar – “alta, esbelta, 1,80m, com tudo no sítio.”
- “Naturalmente.” – respondeu. - “Sabes como tudo começou?”
Olhei para ele. Não percebi o que disse.
- “O que é que começou?”
- “Sabes como tudo começou? Nós? Adão e Eva?”
Ah. Mais uma teoria sobre a relação entre homens e mulheres.
- “Não, diz lá.”
- “Deus criou Adão. Deus viu que Adão se estava a divertir demasiado sozinho e fez com que chocasse com uma árvore. Adão ficou com uma valente dor de cabeça. Dessa dor de cabeça acabou por sair a Eva. Vês, tudo começou com uma cabeçada.” – concluiu com um sorriso orgulhoso.
Esperei alguns segundos, com a esperança de assimilar o sentido das suas palavras. Pareceu-me a ideia mais estúpida dos últimos tempos. E, provavelmente, não estava errada.
- “Isso significa que dás cabeçadas constantemente?” – perguntei, a rir, enquanto avançava na fila.
- “Estou constantemente apaixonado.”
Nesse momento, chegou a presa da noite. Olhei para ela. Não fugia muito à minha descrição anterior.
- “Então, e a cabeçada?” – perguntei finamente.
- “Ainda cá está. Deus apenas decidiu mudar a dor para outra zona. Mas não te esqueças, tudo começou com uma cabeçada.”
E foi-se embora.
Comprei o bilhete e entrei no cinema. Enquanto esperava pelo início do filme, a simplicidade das suas palavras fazia-me pensar.
Relacionar a complexa relação entre homens e mulheres a uma simples cabeçada. E nesse momento, a sua ideia não me pareceu tão absurda.
Sim, era uma boa forma de classificar o começo de tudo. Uma cabeçada e uma consequente valente dor de cabeça.
---------------------------
Rascunho estupidamente escrito em meia-hora. Não consigo perceber o que me deu para escrever isto.
Aviso: Altamente influenciado por Viver todos os Dias Cansa.
Senhor Luis Piteira, é a sua vez.
Wednesday, April 08, 2009
Monday, April 06, 2009
A little bit of poetry...
«Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...»
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar,
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...»
Álvaro de Campos, Poesias
Wednesday, April 01, 2009
Tuesday, March 31, 2009
Sunday, March 29, 2009
Friday, March 27, 2009
Tuesday, March 24, 2009
Saturday, March 21, 2009
Thursday, March 19, 2009
Ramblings of a foggy mind.
Monday, March 16, 2009
Saturday, March 14, 2009
Thursday, March 12, 2009
Wednesday, March 11, 2009
Saturday, March 07, 2009
Wednesday, March 04, 2009
Sunday, March 01, 2009
Saturday, February 28, 2009
Thursday, February 26, 2009
Monday, February 23, 2009
Thursday, February 19, 2009
Não entendo.
Conversa de um bom amigo meu na semana passada:
- Pois é, pois é, a vida é mesmo f*****. Esta merda do amor não dá. 'Tou farto desta merda toda. 'Tou farto do amor! Isto só dá chatices. Não me vou apaixonar outra vez. Já não quero saber das mulheres!
Conversa do mesmo bom amigo hoje:
- Encontrei o amor da minha vida! Finalmente! F*****! Custou mas foi! Esta é que é! Amo-a! Adoro-a!
Nota: Esta é a 7.ª vez que encontrou o amor da vida dele. Para a semana há mais.
Nota N.º2: Não consigo entender... Afinal um botão ON/ OFF e ninguém me dizia nada?
- Pois é, pois é, a vida é mesmo f*****. Esta merda do amor não dá. 'Tou farto desta merda toda. 'Tou farto do amor! Isto só dá chatices. Não me vou apaixonar outra vez. Já não quero saber das mulheres!
Conversa do mesmo bom amigo hoje:
- Encontrei o amor da minha vida! Finalmente! F*****! Custou mas foi! Esta é que é! Amo-a! Adoro-a!
Nota: Esta é a 7.ª vez que encontrou o amor da vida dele. Para a semana há mais.
Nota N.º2: Não consigo entender... Afinal um botão ON/ OFF e ninguém me dizia nada?
Sunday, February 15, 2009
Pensamentos
The reality is cruel and bitter.
And yet we simply can't give up, knowing that it is over.
Why?
Because we can't believe that something as wonderful as that can happen twice in a life time...
A ver um filme e a pensar em tudo menos nos trabalhos de Mestrado.
And yet we simply can't give up, knowing that it is over.
Why?
Because we can't believe that something as wonderful as that can happen twice in a life time...
A ver um filme e a pensar em tudo menos nos trabalhos de Mestrado.
Saturday, February 14, 2009
Monday, February 09, 2009
Ponto de Situação
O que se faz por estes dias?
Preparam-se formações.
Prepara-se o dia dos Namorados. Como se não bastasse...
Ah sim! É claro!
A espremer um cérebro já espremido...
Procuram-se musas (claro que estou a falar do sexo masculino) para ajudarem
a inspirarem aqui a moça. Requere-se uma metodologia o mais interessante, criativa e original possível.
Não se oferece muito como recompensa. Paciência, estamos em crise! LOL!Vampires, vampires, vampires!
Preparam-se formações.
Prepara-se o dia dos Namorados. Como se não bastasse...
Ah sim! É claro!
A espremer um cérebro já espremido...
Procuram-se musas (claro que estou a falar do sexo masculino) para ajudarem
a inspirarem aqui a moça. Requere-se uma metodologia o mais interessante, criativa e original possível.
Não se oferece muito como recompensa. Paciência, estamos em crise! LOL!Vampires, vampires, vampires!
Friday, February 06, 2009
Wednesday, February 04, 2009
Filosofias do futebol
Filosofias do futebol... Mas não é de qualquer futebol. Trata-se do futebol Português.
O porquê deste post?
Acabo de ver o jogo do Sporting. Um vitória interessante e pesada contra um Dragão sem garra nem grande vontade.
Um 4-1 que indica muita coisa, mas que indica, essencialmente, uma falta de respeito pela competição em si, a Carlsberg Cup. Uma competição recente mas já com alguma história. Uma competição considerada menor no circuito do futebol Português. Para empatar calendário, alguns dizem. E quando os dirigentes afirmam isso, vemos no campo equipas sem luz nem brilho, equipas de segunda, mal preparadas, repletas de deficiências porque ali não vale a pena levar a equipa de primeira.
Competição de segunda? Pergunto eu.
Porque são obrigados a jogar durante a semana?
Porque tem de fazer dois jogos durante uma semana?
Porque é fisicamente desgastante?
E não é para isso que são pagos? E não é por isso que recebem uma quantia de dinheiro que levarei toda a vida para juntar?
Mas até acho que os rapazinhos não se queixam muito quando vão para a Inglaterra e tem de dar o litro...
Qualquer competição tenha esse nome, é digna de todo o esforço e vontade possível. É nossa tarefa dar o melhor.
Sempre à lei do menor esforço. Muito Português, sem dúvida.
(Longo post este. Aguentem-se. Também sou adepta do futebol.)
O porquê deste post?
Acabo de ver o jogo do Sporting. Um vitória interessante e pesada contra um Dragão sem garra nem grande vontade.
Um 4-1 que indica muita coisa, mas que indica, essencialmente, uma falta de respeito pela competição em si, a Carlsberg Cup. Uma competição recente mas já com alguma história. Uma competição considerada menor no circuito do futebol Português. Para empatar calendário, alguns dizem. E quando os dirigentes afirmam isso, vemos no campo equipas sem luz nem brilho, equipas de segunda, mal preparadas, repletas de deficiências porque ali não vale a pena levar a equipa de primeira.
Competição de segunda? Pergunto eu.
Porque são obrigados a jogar durante a semana?
Porque tem de fazer dois jogos durante uma semana?
Porque é fisicamente desgastante?
E não é para isso que são pagos? E não é por isso que recebem uma quantia de dinheiro que levarei toda a vida para juntar?
Mas até acho que os rapazinhos não se queixam muito quando vão para a Inglaterra e tem de dar o litro...
Qualquer competição tenha esse nome, é digna de todo o esforço e vontade possível. É nossa tarefa dar o melhor.
Sempre à lei do menor esforço. Muito Português, sem dúvida.
(Longo post este. Aguentem-se. Também sou adepta do futebol.)
Sunday, February 01, 2009
Já vos disse alguma vez que mantenho um Diário?
Pois bem, já deve ir no seu 3.º volume mas continua a ser um diário.
Estive a reler algumas passagens ontem à noite.
Apercebi-me que deve ser um dos livros mais deprimentes que já li até hoje...
Porque mantenho um diário?
Na verdade não sei. Quando era mais nova escrevi lá todas as coisas boas ou más que me aconteciam.
Nos últimos tempos, só vão parar lá as coisas más.
Suponho que é um hábito que se adquire. Hoje já consigo falar com mais pessoas mas continuo a guardar muita coisa para mim.
E o que guardo para mim, guardo no diário. Não preciso de incomodar mais ninguém.
Pois bem, já deve ir no seu 3.º volume mas continua a ser um diário.
Estive a reler algumas passagens ontem à noite.
Apercebi-me que deve ser um dos livros mais deprimentes que já li até hoje...
Porque mantenho um diário?
Na verdade não sei. Quando era mais nova escrevi lá todas as coisas boas ou más que me aconteciam.
Nos últimos tempos, só vão parar lá as coisas más.
Suponho que é um hábito que se adquire. Hoje já consigo falar com mais pessoas mas continuo a guardar muita coisa para mim.
E o que guardo para mim, guardo no diário. Não preciso de incomodar mais ninguém.
Wednesday, January 28, 2009
Tuesday, January 27, 2009
Monday, January 26, 2009
Madonna - Miles Away (Official Video)
Depois de uma semana demasiado intensa e de um fim-de-semana demasiado cansativo...
À procura, neste momento, de forças suplementares.
P.S. - Chicha, chicha, chicha...
Thursday, January 22, 2009
Boas Novas!
E quando já toda a esperança desaparecia, eis que acontece o milagre.
A minha Lassie regressou esta noite a casa. Cansada, com fome e completamente molhada mas viva e cheia de saúde.
Já a Pitucha ainda não há sinal dela. Quero acreditar que regressará durante a noite e amanhã está na sua casita.
Não imaginam a minha emoção ao abrir a porta e vê-la. Ali. À minha frente. Viva.
Milagres acontecem.
Agora Pitucha, é a tua vez.
A minha Lassie regressou esta noite a casa. Cansada, com fome e completamente molhada mas viva e cheia de saúde.
Já a Pitucha ainda não há sinal dela. Quero acreditar que regressará durante a noite e amanhã está na sua casita.
Não imaginam a minha emoção ao abrir a porta e vê-la. Ali. À minha frente. Viva.
Milagres acontecem.
Agora Pitucha, é a tua vez.
Wednesday, January 21, 2009
Ajuda.
Desapareceram, na passada Segunda-feira, à tarde, duas velhas amigas de família.
São ambas cadelas de caça, bastante queridas, embora um pouco desconfiadas com estranhos.
Quem tiver informações, por favor contactem-me.
Agradeço imenso a vossa atenção.
Monday, January 19, 2009
Sunday, January 18, 2009
Friday, January 16, 2009
Monday, January 12, 2009
Friday, January 09, 2009
Wednesday, January 07, 2009
Sunday, January 04, 2009
Friday, January 02, 2009
Primeiro post do ano.
Tenho evitado publicar aqui algo.
A razão é simples: procurava uma razão mais alegre. Ainda não a encontrei.
Pois, o Scapegoat não serve só para as coisas alegres é certo.
Mais vale falar da despedida de 2008.
Como foi então 2008?
Começou bem, cheio de promessas, desenvolvimentos interessantes, expectativas e boas vibes.
Foi mais ou menos atribulado, educativo e estimulante.
Terminou, diria eu, não muito bem. Falta de saúde, falta de vontade de sair, ambiente pesado e triste com os amigos.
Tenho muitas coisas para resolver este ano. Não desejo outro ano assim. Em nome da minha saúde mental, não desejo.
Mas a verdade é que os meus problemas não são nada comparado com o sofrimento que algumas boas amigas estão a passar neste momento. E para elas vai toda a minha força, ou pelo menos, a que me resta neste início de ano.
Acabei por não fazer desejos para o novo ano já que os desejos que pedi para 2008 não se realizaram... Devo ser uma pedinte muito exigente, de certeza.
Resoluções do novo Ano?
Pois... Aí sim, já há alguma coisa...
E que tal deixar de ser tão masoquista e ingénua?
Já era um bom começo.
Só me resta terminar este post com o honesto desejo de este tom não ser contagiante e de os vossos sonhos e aspirações se realizarem em 2009.
Obrigada,
A razão é simples: procurava uma razão mais alegre. Ainda não a encontrei.
Pois, o Scapegoat não serve só para as coisas alegres é certo.
Mais vale falar da despedida de 2008.
Como foi então 2008?
Começou bem, cheio de promessas, desenvolvimentos interessantes, expectativas e boas vibes.
Foi mais ou menos atribulado, educativo e estimulante.
Terminou, diria eu, não muito bem. Falta de saúde, falta de vontade de sair, ambiente pesado e triste com os amigos.
Tenho muitas coisas para resolver este ano. Não desejo outro ano assim. Em nome da minha saúde mental, não desejo.
Mas a verdade é que os meus problemas não são nada comparado com o sofrimento que algumas boas amigas estão a passar neste momento. E para elas vai toda a minha força, ou pelo menos, a que me resta neste início de ano.
Acabei por não fazer desejos para o novo ano já que os desejos que pedi para 2008 não se realizaram... Devo ser uma pedinte muito exigente, de certeza.
Resoluções do novo Ano?
Pois... Aí sim, já há alguma coisa...
E que tal deixar de ser tão masoquista e ingénua?
Já era um bom começo.
Só me resta terminar este post com o honesto desejo de este tom não ser contagiante e de os vossos sonhos e aspirações se realizarem em 2009.
Obrigada,
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