Ufa!
Estas "birras tecnológicas" são demais...
Há três dias que não conseguia aceder à internet...
Lá resolvi telefonar ao apoio ao cliente, após ter verificado e tentado tudo...
Estou para ver a conta no final do mês... Nós pagamos uma mensalidade mas como se não bastasse, ainda tens de pagar para te prestarem apoio técnico, porque a noção de número gratuito não existe...
Bem adiante...
Tive um fim-de-semana daqueles... Estive a pintar e a limpar o meu quarto.
Pergunto-me: como é possível retirar tanto livros e tantas castelos de papéis daquele quarto...?
Depois caí na nostalgia... Vi então que retirei dali 5 anos da minha vida...
Uns seis ou sete dossies...
Caixas e caixas de papelada...
O velho computador...
As velhas máscaras de gesso...
Enfim, é uma mudança...
Terminei ontem a primeira fase da mudança... Vou mudar o visual do meu quarto... Vou trazer a cor de voltar...
Que mais tenho feito?
Bem, na sexta-feira, enviei os meus primeiros currículos... E senti um orgulho enorme de mim mesma...
Como as coisas mudam...
2 comments:
Muito inspirado...
Também escreveste o conto ás duas da manhã? Já te disse que está maravilhoso?
Está maravilhoso!
Pois é, Mila. 5 anos das nossas vidas passaram, e muita coisa mudou entretanto.
É sem dúvida um motivo de orgulho de nós próprios enviarmos os primeiros curriculos, lembro-me que eu passei uma tarde inteirinha a preencher envelopes, a assinar curriculos, a preenchr os impressos do correio registado...
No fim gastei mais de seis contos em despesas de envio, mas temos sempre a esperana que valha a pena.
É de facto nostálgico ver tudo o que acumulamos em 5 anos. Cada papel, cada livro, cada dossier, cada pedacinho disso nos traz à memória uma pessoa, um sítio, uma acção, um cheiro, uma cor, uma sensação.
A nossa vida é feita de tantas coisas que é impossível "evitar esses sentimentos", por muito que queiramos.
Evidentemente mudar custa. O ser humano tem tendência a ter medo do que não conhece, sempre foi assim ao longo de séculos e séculos de história, e a verdade é que nenhum de nós sabe muito bem o que o futuro nos reserva. Tu como professora, eu como arqueóloga, tantos e tantos colegas como profissionais daquilo que escolheram. Mas não podemos estagnar. Parar é morrer.
Enfim, digamos que neste momento também eu estou nostálgica :p
Beijinhos, Milovski
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