Monday, July 16, 2007

Pontos de situação...

Ufa!

Estas "birras tecnológicas" são demais...

Há três dias que não conseguia aceder à internet...

Lá resolvi telefonar ao apoio ao cliente, após ter verificado e tentado tudo...

Estou para ver a conta no final do mês... Nós pagamos uma mensalidade mas como se não bastasse, ainda tens de pagar para te prestarem apoio técnico, porque a noção de número gratuito não existe...

Bem adiante...

Tive um fim-de-semana daqueles... Estive a pintar e a limpar o meu quarto.

Pergunto-me: como é possível retirar tanto livros e tantas castelos de papéis daquele quarto...?

Depois caí na nostalgia... Vi então que retirei dali 5 anos da minha vida...

Uns seis ou sete dossies...
Caixas e caixas de papelada...
O velho computador...
As velhas máscaras de gesso...
Enfim, é uma mudança...
Terminei ontem a primeira fase da mudança... Vou mudar o visual do meu quarto... Vou trazer a cor de voltar...

Que mais tenho feito?

Bem, na sexta-feira, enviei os meus primeiros currículos... E senti um orgulho enorme de mim mesma...

Como as coisas mudam...

2 comments:

Mila said...

Muito inspirado...

Também escreveste o conto ás duas da manhã? Já te disse que está maravilhoso?

Está maravilhoso!

Rita P Faleiro said...

Pois é, Mila. 5 anos das nossas vidas passaram, e muita coisa mudou entretanto.

É sem dúvida um motivo de orgulho de nós próprios enviarmos os primeiros curriculos, lembro-me que eu passei uma tarde inteirinha a preencher envelopes, a assinar curriculos, a preenchr os impressos do correio registado...

No fim gastei mais de seis contos em despesas de envio, mas temos sempre a esperana que valha a pena.

É de facto nostálgico ver tudo o que acumulamos em 5 anos. Cada papel, cada livro, cada dossier, cada pedacinho disso nos traz à memória uma pessoa, um sítio, uma acção, um cheiro, uma cor, uma sensação.

A nossa vida é feita de tantas coisas que é impossível "evitar esses sentimentos", por muito que queiramos.

Evidentemente mudar custa. O ser humano tem tendência a ter medo do que não conhece, sempre foi assim ao longo de séculos e séculos de história, e a verdade é que nenhum de nós sabe muito bem o que o futuro nos reserva. Tu como professora, eu como arqueóloga, tantos e tantos colegas como profissionais daquilo que escolheram. Mas não podemos estagnar. Parar é morrer.

Enfim, digamos que neste momento também eu estou nostálgica :p

Beijinhos, Milovski