300...

300?

300!

Fui finalmente ver o filme ontem... Deu-me na cabeça, quando cheguei a Évora, que não podia esperar mais tempo...

Segunda semana em exibição, 4 pessoas na sala...

Eu quero ums sala de cinema só para mim!

Passando a coisas sérias...

A minha opinião?

Em termos gráficos, está absolutamente brutal com aquele toque a gótico que eu adoro ver num filme...

Contudo vi alguns erros... Natural.

Há muito tempo que não havia de filme que apelasse tanto à comunidade feminina e homossexual... O filme é uma verdadeira parada de exemplares masculinos que pouco espaço deixam à imaginação...

Vi diversas influências e vislumbrei um novo caminho que a indústria do cinema está a tomar... A aproximação à complexidade de estrutura e desenrolar da história que só se encontra verdadeiramente no anime e na manga japonesa...

Todo o filme é narrado de uma maneira sublime e bastante subjectiva...

A história é bastante simples, um rei de um povo de guerreiros, que tenta defender o seu território. No outro lado da barricada encontra-se o poderoso senhor da guerra ou Deus como ele gosta de se chamar, Xerxes, interpretado por Rodrigo Santoro. Se não fossem alguns traços físicos, acho que não o conseguira reconhecer. A sua voz foi alterada para lhe conferir um aspecto quase divino. O que mais que desiludiu foi a sua caracterização facial quase feminina...

Não posso dizer que o filme me desapontou... Já não alimento grandes esperanças em relação ao cinema. O facto é que trata-se de um filme de culto para uma mão cheia de fãs. Destaco pela positiva a imagem e o ambiente, a forma como é retratada a vida e cultura espartana e as cenas de combate que estão absolutamente espectacular, tudo graças ao "bullet time".

Para quem gosta de muito sangue, cabeças cortadas ao pormenor e de estratégia militar do mundo antigo, aconselho vivamente...